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A construção civil é uma das indústrias que mais impactam o meio ambiente, especialmente no que diz respeito à geração de resíduos. No entanto, com práticas modernas e uma abordagem sustentável, esse cenário pode ser transformado.
Desde 2023, a GT Building assumiu o compromisso de compensar todas as emissões de carbono geradas nos projetos. Para que isso aconteça, em cada projeto, analisamos as formas de reduzir riscos e consequências negativas das mudanças climáticas e aproveitar as oportunidades que podem surgir. A gestão de resíduos, que envolve o controle e a redução de materiais descartados, é uma das principais ferramentas para minimizar os impactos ambientais e promover a eficiência nos canteiros de obras.
Para entender melhor esse cenário, conversamos com Guilherme Fujita, Gerente de Operações da GT Building, que compartilhou sua visão sobre o tema e as tendências para o setor.
Boa leitura!
Na construção civil, a gestão de resíduos envolve programas e processos de reciclagem, reutilização e redução de materiais na obra, que podem reduzir significativamente a quantidade de resíduos descartados em aterros locais. Essa abordagem não apenas reduz o impacto ambiental, mas também aumenta a eficiência e os resultados financeiros dos empreendimentos, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável.
De acordo com Guilherme Fujita, “Os processos construtivos mais eficientes tendem a gerar menos resíduos.” No entanto, ele destaca que o setor imobiliário ainda enfrenta desafios significativos: “Apesar dos avanços na industrialização de processos, a construção ainda é uma atividade artesanal, que depende de muita mão de obra. Isso cria oportunidades para melhorar a gestão de resíduos, que deve ser prioridade nos canteiros de obra.”
Práticas eficientes de gestão de resíduos também contribuem para a obtenção de certificações ambientais, como o LEED, que valorizam os empreendimentos no mercado. Guilherme explica que as certificações funcionam com base na pontuação: “A gestão de resíduos, o acompanhamento do destino e o controle para mitigar a geração deles contribuem positivamente para termos um empreendimento certificado.”
Essas certificações não apenas atestam a sustentabilidade do projeto, mas também aumentam sua atratividade para investidores e compradores, reforçando o compromisso com um futuro mais verde.
A GT Building tem se destacado ao integrar a sustentabilidade como um pilar fundamental de seus projetos. Segundo Guilherme, a empresa busca, desde a concepção dos empreendimentos, mitigar os impactos ambientais e promover soluções inovadoras.
“Todos os empreendimentos nascem com empresas que nos apoiam na busca por medidas sustentáveis”, explica. Uma das iniciativas recentes é a parceria com uma empresa especializada no monitoramento, acompanhamento da destinação e reciclagem de resíduos gerados nas obras.
Além disso, a GT Building adota medidas que reforçam sua marca Climability, voltada para o desenvolvimento de projetos que neutralizam impactos ambientais. Essas ações mostram como a gestão de resíduos pode ser integrada ao planejamento estratégico das incorporadoras, trazendo resultados positivos para o meio ambiente e para o mercado.
O empreendimento OÁS, da GT Building, é um exemplo prático de como a gestão de resíduos pode gerar impactos positivos e mensuráveis na construção civil. Por meio de práticas sustentáveis, o empreendimento conseguiu desviar uma quantidade significativa de resíduos de aterros sanitários, reduzir emissões de carbono e promover uma destinação ambientalmente responsável para os materiais gerados na obra.
Embora existam avanços significativos, a implementação de práticas eficazes de gestão de resíduos ainda enfrenta barreiras. Guilherme destaca a baixa qualificação da mão de obra como um dos maiores desafios: “Implementar práticas sustentáveis que visem mudar a forma tradicional de execução impacta em mudanças de processo, em um cenário cada vez mais difícil de mão de obra qualificada.”
Além disso, questões culturais e regulatórias podem dificultar a adoção de soluções inovadoras. Para superar essas barreiras, é fundamental investir em capacitação, conscientização e na criação de políticas públicas que incentivem práticas sustentáveis no setor.
Apesar dos desafios, o futuro da gestão de resíduos é promissor, especialmente com os avanços tecnológicos e a industrialização dos processos de construção. Guilherme acredita que esses fatores podem transformar o setor: “Com processos mais industrializados, a redução na geração de resíduos será drástica. Além disso, a redução do custo de reciclagem tornará o mercado mais atrativo, fomentando a reciclagem na cadeia de construção como um todo.”
Essas tendências apontam para um cenário em que a sustentabilidade se tornará uma norma, não uma exceção, impulsionando mudanças positivas em toda a indústria.
Os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) desempenham um papel crucial na gestão de resíduos. Eles incentivam as incorporadoras a adotarem práticas que minimizem os impactos ambientais e promovam melhorias contínuas nos processos.
Segundo Guilherme, “políticas ESG promovem um melhor controle, que permite identificar possibilidades de melhoria e buscar implementações que acelerem a mitigação desses resíduos.
A gestão de resíduos é apenas uma das práticas que a GT Building adota para construir um futuro mais sustentável. Em nosso blog, explicamos o conceito da mobilidade urbana sustentável e as práticas adotadas em nossos empreendimentos para promover um estilo de vida mais saudável e integrado com a comunidade.
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Guilherme Fujita é Gerente de Operações na GT Building, onde atua com dedicação para garantir que cada detalhe dos empreendimentos reflita qualidade e cuidado. Com uma abordagem prática e comprometida, é responsável por transformar projetos em realidade, sempre alinhado aos valores da empresa.